sexta-feira, 24 de julho de 2009

Sorrisos

Bem cá estou eu, processo fisiológico terminado, estou bem de saúde e recomendo-me.

Entre ontem e hoje, tive que andar de TP (transportes públicos) em Lisboa… menos gente (viva as férias), mas também andei fora das horas de ponta…

Autocarros com ar condicionado, bons assentos (de assentar) e bons amortecedores. Até já conduzidos por mulheres. E os eléctricos? Andei ontem num só 2 paragens para matar saudades do transporte que durante tantos anos, me levou à escola, ao Bairro Alto, às escapadelas… ihih

A cidade, como sempre, está bonita, adoro as saudades que sinto de Lisboa enquanto estou fora, e adoro vir matar as saudades por uns dias.

Gosto (nesta altura) do calor que se sente, da brisa nas arvores dos escassos jardins, que aparecem nalgum bairro, gosto dos turistas a olhar e a fotografar, a rir do eléctrico, porque abana e as crianças caem, eles também ao colo de alguma velhinha que nem fala inglês, mas sorri quando aqueles olhos calmos traduzem o que a boca diz “I’m so sorry lady!”, gosto das montras, uma após a outra, rua após rua, gosto dos monumentos, dos teatros, dos cinemas (a maior parte desactivado), da Av. Da Liberdade e os seus contrastes. Do Éden e do cantinho da minha geladaria preferida ( que fica nos Restauradores), dos prédios que diferem uns dos outros, de bairro para bairro, das ruas apertadas de Alfama, das esplanadas cheias, da péssima cara dos colaboradores dos cafés e restaurantes… das noites quentes, das alças e sandálias, dos finos e dos gins tónicos, da musica diferente que sai de bar em bar e se mistura na rua, seja em Santos, no Bairro Alto, Alcântara, Docas, Linha, enfim… das conversas meias em português meias nalguma língua estrangeira… a vida que seja de dia ou de noite esta cidade tem…

Depois reaparece o motivo de viver fora, apesar das saudades enormes que sinto da família, amigos e cidade.

Vou ao telefone com um grande amigo, a caminho do processo (fisiológico) já processado, animada, contente pela minha calma (1ª vez perante esta situação/processo fisiológico já antes vivido várias vezes), quando se ouve uma buzina tão alta e longa, que eu gritei de susto e lá do outro lado ouve-se “ê lá!”, depois aparece esta conversa telefónica:

Meu Amigo – Que passe por cima!

Eu – Pois e olha ficaram no sinal vermelho a discutir! Eu continuo a andar, mas a gritaria é tal que se ouve daqui!

M.A. – Pois, gente doida!

Eu – Sim completamente doida, por isto é que não gosto de cá viver, sempre mal dispostos e prontos as discutir!

M.A – Pois

Eu – Eu continuo a andar e eles ainda aos gritos caramba, vou continuar ainda algum se lembra de ter uma arma e usa-la!

M.A. – Pois, olha o (…) ligou-me, vê lá tu bem que ligou a dizer que comprou……

Parece exagero, mas não, uma pessoa que conheço, buzinou a um taxista (não me lembro se em Lisboa se no Porto), porque ele entrou á “fogareiro” nem olha nem nada, e o taxista ofendidíssimo deu um tiro no para brisas traseiro…!

Enfim tudo isto para dizer… que o stress mata, e antes de matar fisicamente, mata emocionalmente, sentimentalmente e impossibilita as pessoas de se encontrarem nelas mesmas, e tentam-se encontrar em objectos em posses, para mostrar na ida ao centro comercial ao Domingo!

Se sorrirem, perdoarem ou entenderem o próximo, garantidamente que é sorrisos que recebem de volta… e dos verdadeiros….


Processos


É tarde, estou sozinha em casa da minha progenitora (a Mãe), passo por um processo (fisiológico) já antes processado… nada de especial amanhã tudo se resolve!

Não posso dormir (questões fisiológicas), e tenho tempo para pensar… às vezes não gosto de pensar, porque sinto que ainda não estou preparada para ver, re-sentir e perdoar algumas coisas…

Mas desta vez, tudo corre bem, estou extremamente calma e bem-disposta apesar do que se passa (fisiologicamente).

Talvez por isso mesmo, por estar sozinha e não ter em quem nem onde me esconder, fazer de coitadinha, ou ser mimada…

Só obrigada a manter a serenidade e a pensar, e não exijo que outros (por norma um homem) o façam por mim!

Uma noite em branco porque errei um cálculo da hora, para a próxima acerto!

Penso que então realmente tomei a decisão certa, não quero magoar ninguém (mais), não tenho capacidade para uma relação (amorosa) enquanto não assentar a estrutura, que já acredito ter, em mim mesma!

Estou num processo (mental) longo, e que provavelmente ainda me vai causar muitos sentimentos, uns bons, outros maus e ainda os que não gosto mesmo nada e aliás dedico muito do meu tempo a eliminá-los da minha vida.

Os bons: as alegrias, as escapadelas, os amores, as paixões, o mano velho, o mano do meio, o mano novo, a mais novíssima mana, a Mãe, os Tios e Tias, os Primos todos principalmente a Catarina, os Amigos (presentes e os só de passagem), os Sobrinhos todos, a Maria (exemplo de luta e amor á vida), o Carinõ, o Peter Pan e o porquê de sentir tanta falta do meu Pai.

Os maus: as tristezas, angustias, perdas, falta de auto perdão, falta de perdão aos outros, e lidar com todos os sentimentos tristes ou depressivos (que fui acumulando) com acontecimentos ou pessoas.

Os que não gosto mesmo nada: o ódio, a raiva, o desejo de vingança, o desespero, que apesar de conseguir eliminar alguns, outros pelos vistos ficaram e são tão antigos que tenho de desenterra-los com uma pá… e cavar bem fundo.

Neste processo (mental) vou finalmente deixar de ter o conflito entre o amar / estar magoada com acontecimentos ou pessoas…

Acredito que sem este processo (Mental) dificilmente vou alcançar os meus sonhos ou objectivos de vida… e não acho que seja tarde… mais vale tarde que nunca!

Mais uma vez… a vida é bela e adoro vivê-la e gosto destes processos todos…

Amanhã é dia comprido… mas com direito a uma pequena anestesia ou sedação… acho que vou roncar e pôr mais uma vez médicos e enfermeiros em perfeita risota… a ver se desta vez não peço uma sandes de presunto e uma mini, a meio do processo (fisiológico)… (Juro que não me lembro, estava a dormir)

O processo fisiológico não tem nada a ver com o processo mental… eheh!

Partilho as minhas coisas para saberem o que se passa comigo, além disso ajuda partilhar! Muito! (aprendi isso á pouco tempo, em jeito quase de saca rolhas!)

Até Breve!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Humana...


Tenho um grande asco à vingança e às raivinhas reprimidas!

Não suporto o olho por olho e o dente por dente, acho infantil e cria ciclos que muitas vezes se tornam inquebráveis.

Admiro quem com calma, explica, sem o olho por olho… mas como tais personagens não existem, é como os sonhos… só aparecem de noite e ao acordarmos! A realidade é diferente, a minha admiração é sonâmbula!

Aqueles esgares de lado, de falta de paciência, de quem pensa que não está a ser observado… Brrrrrr provocam-me calafrios e muitas vezes acredito que demonstram a falsidade das pessoas…

É e apesar disto tudo, de diariamente ver pessoas que não gostam umas das outras a sorrirem, como se nada fosse… Pessoas que se fingem gostar… pessoas com falta de paciência, mas com fraqueza para simplesmente avisarem, que agora não, ou estas a esticar-te, ou não vás por ai… Eu não deixo de gostar das pessoas J

Para mim é qualidade, para os outros… honestamente não me interessa e estou-me realmente nas tintas…

A minha batalha para ser aquilo em que acredito… o amor, a paz, o perdão, a tolerância, a amizade, o carinho… é muito mais importante que qualquer opinião egoísta ou invejosa, pela minha generosidade diária.

Falho, aweeeeeeeeeeeeeeeeee, sou humana e tenho fraquezas como os outros, aweeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee… sou feliz por isso!!

Aviso já que foi escrito com o TPM... capixe!?!?